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COMO FUNCIONAM OS MONITORES

Endócrines

A resolução máxima na qual um monitor pode trabalhar depende de sua habilidade física em focar o feixe de elétrons sobre os pontos de fósforo. A maioria dos modelos atuais se baseia na tecnologia de tubos catódicos (CRT), já madura e capaz de oferecer uma boa relação custo/benefício, para produzir imagens de qualidade em computadores pessoais.

Os monitores CRT são compostos por um canhão que gera um feixe de elétrons. Um aquecedor é utilizado para liberar elétrons de um catodo, razão pelo qual os monitores demoram um pouco para apresentar a primeira imagem depois ligado. Esses elétrons são atraídos por anodos (cargas positivas) próximos à parte da frente do monitor.

O feixe de elétrons percorre um caminho da esquerda para direita e de cima para baixo, orientado por diversos componentes chamados bobinas defletoras. Ao atingir a extremidade direita da tela o feixe é desligado para retornar à extrema esquerda da linha inferior e, quando atinge a extremidade de baixo, também é desativado para retornar novamente a primeira linha.

Aumentando ou diminuindo a intensidade do feixe, consegue-se controlar o brilho dos pontos de fósforo da tela para gerar a imagem. A velocidade com que o feixe percorre toda a tela é chamada de taxa de renovação (refresh rate) ou também de freqüência de varredura vertical.

O padrão antigo para monitores determinava que a taxa de renovação ideal era de 60 Hz, mas um novo modelo desenvolvido pela VESA (Video Eletronics Standards Association) recomenda a freqüência de 75 Hz para monitores trabalhando com resolução de 640 por 480 pixels ou maior. Quanto maior a taxa de renovação, menos sensível é o fenômeno de cintilação (flicker).

Para oferecer maior resolução, sem que o custo do monitor se elevasse muito, foi criado a técnica de entrelaçamento. Nos monitores entrelaçados, o canhão de elétrons renova apenas metade das linhas em uma passada (por exemplo, apenas as linhas ímpares em um passo e, no seguinte as pares).

Como apenas parte das linhas é refeita por vez, é possível apresentar o dobro de linhas por ciclo de renovação, aumentando conseqüentemente a resolução vertical oferecida pelo monitor, em outras palavras, os modelos entrelaçados podiam oferecer a mesma resolução que um não entrelaçado, mas a um custo menor. A desvantagem dessa técnica fica por conta do tempo de resposta menor - crítico em aplicações de animação e vídeo - e do possível efeito de flicker.

O Arco-íris dos monitores

A cor da luz emitida vai depender da formulação do fósforo usado. os monitores monocromáticos, mais simples, produzem imagens na cor verde, branco ou âmbar e, durante muito tempo, foram os únicos a oferecer custo acessível para o usuário de computadores de mesa. A pouco menos de dez anos e que os monitores coloridos passaram a se popularizar.

Esse e o espectro gerado a partir das cores primárias (RGB). A região limitada pelo triângulo azul representa o subconjunto de cores reproduzido pela maioria dos monitores.

Esses modelos usam o padrão RGB (Red, Green, Blue), um sistema de representação de todas as cores com base no vermelho, verde e azul. Para gerar qualquer cor do espectro, os monitores coloridos precisam de três sinais separados, e vão sensibilizar, respectivamente, os pontos de fósforos das três cores primárias, suficientemente pequenos para parecer ao olho humano como um único ponto de luz.

Os monitores CRT coloridos empregam uma das três técnicas descritas a seguir para mesclar os trios de fósforo, cada uma com suas características.

Insere uma fina folha de metal perfurado entre a tela e o canhão de elétrons; dessa forma , miram-se os respectivos feixes das três cores primárias em um mesmo orifício na placa, que direcionará a formação do ponto colorido na tela.

Insere uma grade de fios entre a tela e os canhões de elétrons para realizar a mesma tarefa da shadow mask.

Usa também uma shadow mask, mas com orifícios mais compridos e finos. Pode ser considerada uma técnica intermediária entre as duas anteriores.

Já foi dito que a resolução máxima de um monitor está estreitamente ligada ao número de pontos físicos que reproduzem uma cor, ou seja, à quantidade de tríades RGB. Mas além da máxima resolução, outro fator influencia na qualidade final da imagem gerada pelo monitor - é o chamado dot pitch, que especifica a distância entre dois pontos de fósforo da mesma cor em trios RGB adjacentes.

Esse valor é uma medida que também deve ser levada em conta para determinar a qualidade de um monitor. De nada adianta uma tela grande, com alta resolução - ou seja, muitos pontos RGB - ,se esses pontos estiverem muito distantes entre si, gerando uma imagem reticulada. Assim, quanto menor o dot pitch, mais pontos por polegada terá o monitor e maior sua capacidade de resolução máxima.

O dot pitch é medido em milímetros e os valores encontrados nos modelos de monitores mais comuns são de 0,28 mm ou menores.

Existe uma diferença substancial entre o modo que o dot pitch é medido entre os diversos fabricantes de monitores. por tal razão, tais valores não devem se comparados diretamente.

O dot pitch pode ser medido na diagonal (1) ou na horizontal (2). Esse último método fornece mais subsídios para que o usuário possa escolher o melhor monitor.

Como apresentado no diagrama acima, no primeiro caso, o dot pitch é medido como a distância entre dois pontos de fósforo da mesma cor em tríades adjacentes, na diagonal; diversos fabricantes já fazem a medida na horizontal, para fornecer um valor mais palpável ao consumidor. Há ainda quem meça a distância entre os orifícios na máscara e não entre os pontos de fósforo. Em monitores que se baseiam no aperture grill, a medição é feita entre duas tiras de fósforo da mesma cor.


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